quinta-feira, 30 de abril de 2015

Casa grande

Seremos nunca a glorificação
Da casa grande
Bem assim diante da aflição da senzala
É por aqui que a ilusão da cordialidade pára
E a nossa revolta chegou tarde
Mas veio bem na cara
Assim diante da vala
Marxistas, colonialistas, niilistas, ativistas e outras pedras da estrada
Titulos aqui nao significam nada nada
Quando a vida exige o pacto o levante racha racha
Porém ao passo que se segue 
A raiva toma e rasga a nossa pele 
e desnudando o véu do mal a quem se atreve e o chicote estala boca se cala
A força é tanta assim como a carne é fraca e o fardo não é leve não é leve
Viver é sofrimento pingado na zanga 
De um pouco de alegria tento ser 
É a misera parte da engrenagem podre 
Permanecendo sadia olha a agonia
É a certeza de uma vida com fé na fantasia que o que se pode é tudo 
E nada pára a maquina da mais valia
E a mais valia..
Chega junto e me escuta...
E.se vc nao ta disposto a morrer pelo que acredita nao merece a pele preta que carrega
Os que vieram antes foram o fogo, a agua o céu e a brisa pra que a gente pudesse existir

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