terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Relatório de pesquisa

Pesquisa sobre o ensino da língua Potuguesa em uma escola de educação infantil e ensino fundamental.

Pesquisa realizada em uma escola publica do Rio de janeiro no mês de Setembro de 2010.





Relatório de acompanhamento
Turmas de 3º ano da escola Olegário Mariano

          Situada em Rocha Miranda Zona norte do Rio de janeiro. Resolvi fazer a observação nessa escola por já ter estudado lá e por ter de certa forma o acesso facilitado por parte dos profissionais que trabalham na escola, pois os mesmos já me conhecem há muitos anos visto que passei praticamente toda minha vida escolar na citada escola Olegário Mariano.

          A observação foi feita especificamente na matéria de língua portuguesa, fiz a observação em 2 dias diferentes com 2 turmas diferentes.

          A primeira observação foi numa turma do horário da manhã e as aulas duraram 90 minutos divididos em 2 tempos de 45 minutos dos quais não havia intervalo.
          No primeiro momento a professora Ana Lucia segunda a mesma com quase 20 anos de experiência demonstrava um parcial desinteresse pela turma, a professora chegou e sem mais nem menos disse que continuaria o trabalho da semana anterior no qual havia dado.
          O exercício que a professora mandou os alunos copiarem era relacionado à separação de sílabas, evidentemente ninguém perguntou nada e em a professora fez questão de explicar, simplesmente ela foi copiando dezenas de palavras no quadro e a turma foi copiando para depois resolver, ou melhor, fazer a separação silábica, havia bastante conversa dos alunos e um desinteresse mútuo de ambos os lados embora a professora fizesse questão de pedir silencio a turma continuava brincando e conversando e fingindo faze o trabalho, a professora depois de uns 15 minutos, perguntou se já podia apagar o que ela havia escrito para partir para segunda parte que seria algumas frases sem nenhuma conexão com texto nenhum que cada aluno iria ao quadro para separar em sílabas algumas palavras propostas, após mais uns 20 ou 25 minutos a professora decidiu de forma aleatória chamar alguns alunos para fazer o exercício proposto no quadro, alguns não queriam fazer outros pareciam se esconder quando ela chamou um deles que sem titubear muito se levantou e fez o que era proposto errando alguns detalhes e sendo corrigido com veemência pela professora, que de vez em quando me olhava com aquela cara de desconfiada presumindo o que eu tanto estava a anotar no meu bloco. Depois de fazer os alunos resolverem no quadro ela pediu que cada um mostrasse os cadernos com o dever feito e resolvido sob a pena de ter que fazer tudo de novo pedindo como base o de algum colega. Depois do tempo corrido a aula chegara ao fim e os alunos se prepararam para a aula de ciências fazendo uma algazarra típica de crianças entediadas.
         Confesso que também fiquei entediado.
        A segunda aula foi com uma professora mais jovem porém não menos entediante e entediada, ela disse que se formou em letras numa faculdade particular havia 4 anos era bem jovem aparentava uns 25 anos ou menos e parecia mais disposta com a idéia de ter alguém na sala que não era aluno.
       A professora em questão Carolina, havia fito um plano de aula baseado no livro escolar assim como a primeira professora, no entanto essa parecia um pouco mais disposta talvez pela inexperiência aparente. Fui surpreendido quando vi que os alunos dessa turma, composta por crianças mais heterogêneas em idade respeitavam mais a professora, e a mesma não parecia ser tão linha dura quanto a primeira, mas assim como a primeira aula, parecia não ter divisão exata de tempo nas atividades eram 2 tempos assim como na primeira aula, mas as atividades  pareciam mais soltas.
       A aula toda girou em torno da leitura em grupo de um texto, e a professora ensinou dentro do texto, as sílabas tônicas de cada frase, pois os alunos pareciam não saber ler, e um texto curto lido com  o auxílio da professora parecia uma tese complexa.
      Num segundo momento depois de meia hora, a professora pediu aos alunos que criassem um pequeno texto a partir das imagens do livro que eram desenhos de animais carros etc.
      Depois em um terceiro momento ela fez um exercício do tipo relacione, onde havia duas colunas que de um lado indicavam uma palavra e do outro uma palavra parecida com a palavra mas com algum erro de grafia e o aluno tinha que identificar o que estava errado e marcar somente as colunas com as palavras certas. A aula foi assim até o final, essa aula antecedia o recreio então as crianças pareciam mais ansiosos do que de costume pois ficavam de 5 em 5 minutos olhando o relógio e perguntando se já estava na hora, pois Naquele dia depois do recreio seria a aula de educação física e não terá mais nenhuma aula em sala. A turma parecia entretida porém sempre acontecia alguma gritaria um puxão de cabelo, algum aluno cantando um Funk proibidão etc. Típica aula de escola publica.

      Tentei no período que passei na escola entrevistar alguns professores mas todos pareciam meio desconfiados e achavam que eu estava lá com algum propósito escuso, os poucos que resolveram conversar, apenas 2  o professor de matemática e a inspetora ficaram se lamentado da vida dura de professor e eu achai irrelevante citar tais depoimentos no presente relatório.




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